Fundamentos da Alfabetização

       Bem, tivemos uma super aula na quinta-feira passada dia 24 de setembro. Nela, desconstruí saberes e gerou uma imensa vontade de aprender mais.
      Tive o prazer de ser iniciada na escrita árabe, brincadeira à parte;

    Esta atividade gerou desconforto e um pensar sobre a alfabetização. Percebi que, quando nos deparamos com algo desconhecido, como a escrita a cima, utilizamos outras ferramentas para interpretar o texto, como imagens, percepções, deduções, logo a criança também percorre um caminho todo seu e singular, para se apropriar da leitura e da escrita.

        E ao conversar com uma professora de alfabetização, me chamou a atenção esta frase: "A pressa é nossa, não é deles", referente a velocidade da alfabetização, sendo que o profissional quer dar conta da aprendizagem, desenvolver a capacidade de ler e escrever e muitas vezes se frustra ao perceber que em determinada época as crianças ainda não estão no nível desejado. 

      Mas infelizmente, há outro fator que não qualifica  as salas de aula, o fator das políticas públicas , em que a quantidade ( alunos em sala) é muito superior a atenção que o professor dispõem, ou seja, muitas vezes o profissional não consegue atender a todos como ele desejaria, ficando a  qualidade de ensino a desejar.

       Ao chegar ao fim do encontro, as falas fizeram-me recordar do ano de 2014, em que uma aluna queria construir a chamada do dia, escrever os nomes e pediu a minha ajuda. Muito motivada, disse: vamos lá. Em determinado momento a menina pede qual letra vem depois, sendo que o nome era Letícia, e a dúvida estava no "ci". Então usei o método fonético,  o som como recurso. Supriu sua necessidade e a auxiliei no processo.