Brincadeiras da Infância
É na infância que se proporciona maiores momentos do brincar, este, na minha infância, era visto como momento de lazer, de ocupação, coisa de criança.
Mas sabemos hoje, que o brincar é um estímulo para a criatividade, de socialização, de aprendizagens de regras e limites, fundamental para o crescimento saudável de qualquer ser humano.
A minha infância teve momentos de escaladas em árvores, brincar na terra, na chuva, brinquedos alternativos, jogos de rua ( pega-pega, esconde-esconde, pular corda, bambolê, caçar vaga-lumes, amarelinha) até fugir de casa para ir à escola.
Nos dias atuais as brincadeiras estão mais voltadas para ambientes fechados (segurança?), porém as brincadeiras não deixaram de ser tão boas, brincam de casinha, de corda, de bambolê, de esconde-esconde, com lego, peças de encaixe, amarelinha, entre outros.
Acredito que o desejo de brincar ultra passa gerações e nós como professores, devemos incentivar, criar momentos para isso, momentos de brincadeiras, livres, dirigidas, que desenvolva tanto a parte motora, criativa e intelectual dos nossos baixinhos.
Durante a semana observei crianças de um à dois anos (1 à 2) de idade, estas adoram brincar de casinha, de usar fantasias ( roupas e acessórios), brincar com bonecas e carrinhos, de passar a bola, de passear na floresta enquanto seu lobo não vêm ( estilo pega-pega), entre outras.
Vejo a infância hoje, também como público muito acessível para o consumismo e devemos ter o cuidado de não incentivar e de procurar alternativas mais saudáveis para o seu brincar, dentro do ambiente escolar, mas que podem atingir a comunidade.
E percebi na aula de infâncias de 0 à 10 anos, que as crianças tem o direito de ficarem tristes, não precisam representar o tempo todo alegria, pois a infância também tem frustrações , um bom exemplo é esperar a sua vez.
Muito legal utilizar as brincadeiras e jogos da infância como o próprio ato pedagógico. Tenho uma colega na escola que dá aulas de teatro e ela consegue fazer atividades com os maiores... Olha, acho incrível!
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