A educação de Jovens e Adultos....
A não obrigatoriedade da permanência
das crianças na escola, resultou em adultos e jovens alfabetizados, ou melhor,
analfabetos funcionais. Pois há diferença em adultos letrados que compreendem o
que leem e os alfabetizados que apenas escrevem o nome e possuem dificuldade em
compreender frases simples.
Isto ocorreu e ainda acontece. Mesmo com a obrigatoriedade e pena para os envolvidos, pais, gestores que uma criança de quatro anos não esteja na escola, ainda há evasão e abandono. O que gera adultos não alfabetizados.
Podemos considerar que a
diversidade cultural, etária, as condições socioeconômicas, influenciaram
nestas questões, como a evasão e repetência corroboraram para que muitos
abandonem os estudos, devido a distorção série e idade, logo a EJA veio com
função reparadora.
“Nesta ordem de raciocínio, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso a e nem domínio da escrita e leitura como bens sociais, na escola ou fora dela, e tenham sido a força de trabalho empregada na constituição de riquezas e na elevação de obras públicas. Ser privado deste acesso é, de fato, a perda de um instrumento imprescindível para uma presença significativa na convivência social contemporânea.” (PARECER CNE/CEB 11/2000)
Esta modalidade de ensino vem
auxiliar na equidade de oportunidades, de trabalho, aprendizado, eliminando uma
cicatriz do preconceito e consequentemente elevando a auto-estima, evidenciando
sua função equalizadora, igualdade de oportunidades e qualificadora.
Em fim a educação é direito de
todos, mas para que ela aconteça de forma interessante e aproveitosa, faça-se necessário lembrar de alguns elementos, como: os adultos são motivados a aprender a medida que experimentam a satisfação de suas
necessidades e interesses. A
orientação de aprendizagem está centrada na vida, sendo que a experiência é a mais rica fonte para o adulto aprender e para que não abandone novamente a escola.
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